quarta-feira, 27 de março de 2024

Aula 11.2 - Displays de LED

Displays de LED são pacotes de LEDs dispostos em um determinado padrão, o padrão mais familiar sendo os displays de 7 segmentos para mostrar números (dígitos 0 a 9). As figuras abaixo ilustram alguns dos displays populares:

Tipos  de display
Matriz de pontos.
Display de 7 segmentos.
Bargraph display.




As conexões de pinos de displays de LED são mostradas abaixo. Existem muitos tipos de display LED e o catálogo do fornecedor deve ser consultado para as ligações dos pinos.
O diagrama à direita mostra um exemplo do catálogo Eletrônica Rápida. Como muitos displays de 7 segmentos, este exemplo está disponível em duas versões: ânodo comum (SA), com todos os ânodos LED ligados entre si e catodo comum (SC) com todos os cátodos conectados juntos. Letras de abdaefg referem aos sete segmentos, A / C é o ânodo ou cátodo comum conforme apropriado (em 2 pinos). Note que alguns pinos não estão presentes (NP), mas a sua posição ainda está numerada.

© Direitos de autor. 2019: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 01/04/2019

terça-feira, 26 de março de 2024

Aula 11.1 - Diodo Emissor de Luz


O diodo emissor de luz (LED) emite luz quando uma corrente elétrica passa através deles. Os LEDs devem ser ligados na polarização direta. Alimentação positiva (+) para anodo (A) e negativa (-) para catodo (k). O cátodo é o terminal mais curto e pode haver um chanfro plano sobre o corpo de LEDs redondos. Se você ver no interior do LED o catodo é o maior eletrodo. Nunca ligar um LED diretamente a uma bateria ou fonte de alimentação! Ele será destruído quase instantaneamente porque a corrente é muito alta vai passar e queimá-lo.
LEDs devem ter uma resistência em série, para limitar a corrente a um valor seguro, para fins de teste rápido um resistor de 1 kohm é adequado para a maioria dos LEDs se a sua tensão de alimentação é de 12 V ou menos. Os LEDs  estão disponíveis em várias cores. As cores mais comuns são o vermelho e o verde, mas há ainda os azuis. O dispositivo mais à direita na foto combina um LED vermelho e LED verde em um único encapsulamento. O terminal do meio é comum para ambos os LEDs. O terminal de um lado é para o LED verde, o outro para o LED vermelho. Quando ambos estão ligados ao mesmo tempo, torna-se cor laranja.
Normalmente o material semicondutor usado para fabricação de LED é chamado arseneto de alumínio e gálio (AlGaAs) . Dopando-se com fósforo, a emissão pode ser vermelha ou amarela, de acordo com a concentração. Utilizando-se fosfeto de gálio com dopagem de nitrogênio, a luz emitida pode ser verde ou amarela. Hoje em dia, com o uso de outros materiais, consegue-se fabricar LEDs que emitem luz azul, violeta e até ultravioleta. Existem também os LEDs brancos, mas esses são geralmente LEDs emissores de cor azul, revestidos com uma camada de fósforo do mesmo tipo usado nas lâmpadas fluorescentes, que absorve a luz azul e emite a luz branca.
Se você conectar um LED á alimentação de 5 volts diretamente, você irá queimá-lo instantaneamente. A alta corrente destruiria a junção pn. Para isso não ocorrer usamos um resistor limitador de corrente. Um LED vermelho usualmente trabalha com corrente direta máxima (IF) de 20 mA e tensão direta de VF: 2,0 Volt. Se quiser usá-lo onde a fonte de alimentação é de 5 Volt, temos que usar um resistor para dissipar os 3 volts restantes. Para calcular o resistor, usamos: R = V / I = (5 Volt - 2 volt) / 20 mA = 150 Ohm.
Para o resistor não queimar por excesso de calor, temos que calcular a dissipação de energia. Esta se calcula como: P = V * I =  (5 Volt - 2 volt) x 20 mA = 3 volts * 20 mA = 70 mW. Portanto, é seguro escolher um resistor de 150 Ohm com potência de 1/4 Watt (3 vezes mais potente o resistor irá trabalhar frio).

Atividade Prática 01 : Fazer  medidas de tensão e corrente em resistores associados em série com LED's utilizando multímetro, com os valores da leitura calcular a potência dissipada e medir a temperatura do componente e fazer as anotações em tabela.

No link a seguir há exercícios de aplicação: 23_05_06 Aplicação de associação de resistores (LED)  e o relatório esperado da atividade: 24_04_06 R4 Circuitos LED's: Simples, Série e Paralelo .

© Direitos de autor. 2004: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 15/04/2024



segunda-feira, 25 de março de 2024

Aula 11 - Princípio de funcionamento do LED - Diodo Emissor de Luz

O LED é um componente eletrônico semicondutor (LED = Light emitter diode ) que tem a propriedade de transformar energia elétrica em luz. Tal transformação é diferente da encontrada nas lâmpadas convencionais que utilizam filamentos metálicos, radiação ultravioleta e descarga de gases, dentre outras. Nos LEDs, a transformação de energia elétrica em luz é feita na matéria, sendo, por isso, chamada de estado sólido ( Solid State ). O LED é um componente do tipo bipolar, ou seja, tem um terminal chamado anodo e outro, chamado catodo. Dependendo de como for polarizado, permite ou não a passagem de corrente elétrica e, consequentemente, a geração ou não de luz.
A parte mais importante de um LED é o chip semicondutor responsável pela geração de luz. Este chip tem dimensões muito reduzidas, como pode ser verificado na figura, onde apresentamos um LED convencional e seus componentes.
O LED de potência, em que podemos observar a maior complexidade nos componentes, a fim de garantir uma melhor performance em aplicações que exigem maior confiabilidade e eficiência.
LED de Potência
A invenção do LED foi realizada por Nick Holonyac em 1963, somente na cor vermelha, com baixa intensidade luminosa ( 1 mcd ). Por muito tempo, o LED era utilizado somente para indicação de estado, ou seja, em rádios, televisores e outros equipamentos, sinalizando se o aparelho estava ligado ou não.
O LED de cor amarela foi introduzido no final dos anos 60. Somente por volta de 1975 surgiu o primeiro LED verde – com comprimento de onda ao redor de 550 nm, o que é muito próximo do comprimento de onda do amarelo, porém com intensidade um pouco maior, da ordem de algumas dezenas de milicandelas.
Liberação de energia no LED
Os diodos emissores de luz são formados por dois diferentes materiais semicondutores. Quando os elétrons se movem através do LED estão se movendo dos átomos de um dos materiais para os átomos do outro. À medida que passam através da junção para uma órbita mais baixa, acontece uma liberação de energia na forma de fótons (luz).

© Direitos de autor. 2019: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 01/04/2019


quarta-feira, 20 de março de 2024

Aula 10 - Diodos Zener

O Diodo regulação de tensão (diodo Zener) é utilizado para regular a tensão, tirando partido do fato de que os díodos Zener tendem a estabilizar-se uma determinada tensão quando a tensão é aplicada no sentido reverso.
Diodos Zener são utilizados em circuitos para manter uma tensão fixa. Eles destinam-se a "quebra" de maneira não destrutiva, de modo que podem ser usados ​​no sentido inverso para manter uma tensão fixa através dos seus terminais. O diagrama mostra como eles estão conectados, com um resistor em série para limitar a corrente.
Diodos zener pode ser distinguida de diodos comuns pelo seu código e tensão de ruptura que são impressos. Códigos diodo Zener começar BZX ... ou BZY ... A sua tensão de ruptura é impresso com V no lugar de um ponto decimal, de modo 4V7 significa 4.7V, por exemplo. Diodos zener são classificadas por sua tensão de ruptura e de potência máxima. A tensão mínima disponível é 2.4V. Potências de 400mW e 1.3W são comuns.
No entanto existem muitos diodos Zener em que pela simples indicação do tipo não é possível saber qual é a sua tensão. É o caso dos diodos zener da série 1N. A tabela abaixo pode facilitar bastante para os leitores que trabalham com esse tipo de componente.

© Direitos de autor. 2019: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 01/04/2019

terça-feira, 19 de março de 2024

Aula 09 - Ponte de Diodos

Diodos de retificação são usados ​​para fazer conversão AC/DC.  É possível fazer "retificação de meia onda" usando um diodo. Quando 4 diodos são combinados, ocorre a "retificação de onda completa". Dispositivos que combinam 4 diodos em um encapsulamento são chamados de pontes de diodos. Eles são usados ​​para a retificação de onda completa.

A fotografia da direita mostra dois exemplos de pontes de díodos. O dispositivo cilíndrico, à direita na fotografia tem um limite de corrente de 1A. Fisicamente, é de 7 mm de altura e 10 mm de diâmetro. O dispositivo fixa do lado esquerdo tem um limite de corrente de 4A. É tem uma espessura de 6 mm, é de 16 mm de altura e 19 mm de largura.
Pontes de díodos com grandes capacidades de corrente, exigem um dissipador de calor. Normalmente, eles são parafusados ​​a um pedaço de metal, ou no chassis do dispositivo em que são utilizados. O dissipador de calor permite que o dispositivo irradie o calor em excesso.
Retificadores de ponte são classificados pela sua tensão reversa máxima e máximo. Eles têm quatro ligações ou terminais: as duas saídas CC são rotulados + e -, as duas entradas CA são rotulados ~.
O diagrama mostra o funcionamento de uma ponte retificadora como ele converte AC em DC. Observe como alternância dos pares de diodos em condução.

Informações sobre ponte retificadora de diodos podem ser obtidas no link: 20_05_02 Ponte de Diodos AM106.

© Direitos de autor. 2019: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 01/04/2019

sexta-feira, 15 de março de 2024

EX 09 - Diodos - Retificador de onda completa com transformador de derivação central.

 A retificação de onda completa com derivação central é a denominação técnica que se dá ao circuito retificador de onda completa que emprega dois diodos semicondutores, quando se deriva o terminal negativo de saída do circuito da porção central do secundário do transformador, sendo o terminal positivo considerado no ponto de interconexão dos dois diodos, conforme ilustrado na figura abaixo. 
Este circuito é também denominado de retificador de onda completa convencional. Há uma defasagem de 180º entre as tensões de saída do transformador, VA e VB. As tensões VA e VB são medidas em relação ao ponto C (0V ).
Quando A é positivo, B é negativo, a corrente sai de A passa por D1 e RL e chega ao ponto C.
Quando A é negativo, B é positivo, a corrente sai de B passa por D2 e RL e chega ao ponto C.
Para qualquer polaridade de A ou de B a corrente IL circula num único sentido em RL e por isto, a corrente em RL é contínua. Temos somente os semiciclos positivos na saída.
A frequência de ondulação na saída é o dobro da freqência de entrada.

A filtragem para o retificador de onda completa é mais eficiente do que para o retificador de meia onda. Em onda completa o capacitor será recarregado 120 vezes por segundo. O capacitor descarrega durante um tempo menor e com isto a sua tensão permanece próxima de VP até que seja novamente recarregado. Quando a carga RL solicita uma alta corrente é necessário que o retificador seja de onda completa.

O resumo de Circuitos retificadores, filtros e reguladores elaborado pelo Prof. Sinésio Gomes está disponível em: Circuitos retificadores, filtros e Reguladores - Prof. Sinésio Gomes.

© Direitos de autor. 2020: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 13/02/2021 

quinta-feira, 14 de março de 2024

EX 08 - Diodos - Retificador de meia-onda com filtro capacitivo

O retificador de meia-onda consiste em um circuito para remover metade de um sinal AC (corrente alternada) de entrada, transformando-o em um sinal CC (corrente contínua). É constituído basicamente de um transformador, um diodo, um filtro e uma carga.
O Transformador diminui a tensão de saída. A tensão do secundário é igual a tensão do primário dividida pela relação de espiras do transformador (RT).
Possui o diodo em série com o resistor de carga, onde a tensão na carga corresponde à metade da onda inserida na entrada.
O filtro capacitivo usado nesta fonte de alimentação serve para eliminar uma tensão alternada pulsativa e transformá-la em uma (tensão contínua) que varia menos. Essa variação é chamada de tensão de ondulação ou ripple.
Fig 01 - Retificador 1/2 onda

O valor de tensão DC na saída é um valor médio de tensão (Vdc).
  • Vdc = VP/π
O filtro capacitivo diminui a tensão de riple: 
  • Vrpp  = Vmf / F . R . C;
Onde: Vrpp é a tensão de Ripple de pico-a-pico. F é a frequência. R a resistência da carga. C o valor do capacitor.

A Tensão na carga é chamada de Tensão Média Filtrada (Vmf)
  • Vmf fica situada na metade da tensão de ripple.
No semiciclo positivo o diodo conduz e carrega o capacitor com o valor de pico (VP) da tensão. Assim que a tensão de entrada cair a Zero, o diodo parar de conduzir e o capacitor mantém-se carregado e descarrega lentamente em RL. Quando a tensão de entrada fica negativa (semiciclo negativo) o diodo não conduz e o capacitor continua descarregando lentamente em RL. O capacitor recarrega 60 vezes por segundo.
O capacitor carrega de Vmin até VP e neste intervalo de tempo ( DT ) o diodo conduz. O capacitor descarregará de VP até Vmin e neste intervalo o diodo não conduzirá.

O resumo de Circuitos retificadores, filtros e reguladores elaborado pelo Prof. Sinésio Gomes está disponível em: Circuitos retificadores, filtros e Reguladores - Prof. Sinésio Gomes.

© Direitos de autor. 2020: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 13/02/2021 

quarta-feira, 13 de março de 2024

Aula 08 - Diodo Retificador


Diodo é um dispositivo semicondutor que permite que a corrente flua em uma única direção. Um diodo pode ser usado como um retificador que converte CA (Corrente Alternada) para CC (Corrente Contínua), em uma fonte de energia. A corrente flui do lado do anodo para o catodo.
O gráfico ao lado mostra as características elétricas de um diodo típico. Quando uma pequena voltagem é aplicada ao diodo na polarização direta, a corrente flui facilmente. Uma vez que o díodo tem uma certa quantidade de resistência, a tensão irá cair ligeiramente enquanto a corrente flui através do diodo. Um díodo normal provoca uma queda de tensão de cerca de 0,6 - 1V (VF), no caso do díodo de silício.
Quando a tensão é aplicada na direção inversa através de um diodo, o diodo terá uma grande resistência ao fluxo de corrente. A corrente que flui através de um diodo polarizado no sentido inverso é muito pequena. As tensões limitantes e correntes admissíveis devem ser analisados ​​caso a caso. Por exemplo, quando se utiliza diodos de retificação, a parte do tempo eles vão ser obrigados a suportar uma tensão inversa. Se os diodos não são escolhidos com cuidado, eles vão queimar.
Diodos devem ser ligados na polaridade correta, o diagrama pode ser rotulado como (A) ou + para ânodo e (k) ou - para catodo. O cátodo é marcada por um anel pintado sobre o corpo. Diodos são rotulados com um código em letras gravado no corpo. Diodos retificadores são bastante robustos e sem precauções especiais são necessários para soldá-los. O anel estampado na extremidade dos diodos indica sua polaridade (Catodo).
Os dois primeiros dispositivos mostrados na imagem são diodos para a retificação. Eles são feitos para lidar com as correntes relativamente elevadas. O dispositivo em cima pode suportar até 6A, e o que está abaixo, pode com segurança suportar até 1A. No entanto, é melhor utilizado em cerca de 70% da sua classificação, pois este valor de corrente é uma classificação máxima.
O terceiro dispositivo do (cor vermelha) de cima tem um número de peça do 1S1588. Este díodo é usada para comutar, uma vez que podem ser ligados e desligados a uma velocidade muito elevada. No entanto, a corrente máxima que ele pode manipular é de 120 mA. Isto torna-o adequado para utilizar em circuitos digitais. A tensão reversa máxima (polarização reversa) este diodo pode suportar é 30V.
O dispositivo, na parte inferior da figura é um diodo de regulação Zenner com tensão de 6V. Quando este tipo de diodo é polarizado inversamente, irá resistir às mudanças na tensão. Se a tensão de entrada é aumentada, a tensão de saída não mudará.

Procedimento para teste de diodos: Coloque o multímetro numa escala intermediária de resistências (x 10 ou x 100) e zere-o. Retire o diodo do circuito em que se encontra ou levante um dos seus terminais, desligando-o do circuito. Meça a resistência ou continuidade nos dois sentidos (faça uma medida e depois outra invertendo as pontas de prova). Um diodo em bom estado deve apresentar baixa resistência na polarização direta e alta resistência no sentido oposto (polarização inversa), se estiver em bom estado.
A baixa resistência pode variar e não representa a resistência que ele vai apresentar quando usado numa aplicação prática, mas sim a resistência vista pelo multímetro em função de sua baixa corrente de teste.
A resistência alta deve ser superior a 1 M. Um diodo com resistência menores á 1 M na polarização inversa, apresenta fugas. Existem aplicações menos críticas, como fontes, em que essa resistência inversa ou fuga é tolerada.

O resumo de Circuitos retificadores, filtros e reguladores elaborado pelo Prof. Sinésio Gomes está disponível em: Circuitos retificadores, filtros e Reguladores - Prof. Sinésio Gomes.

© Direitos de autor. 2024: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 01/04/2024.

terça-feira, 12 de março de 2024

Aula 07 - Noções Básicas de Semicondutores

Materiais semicondutores, tais como silício (Si), germânio (Ge) e de arseneto de gálio (GaAs), têm  propriedades elétricas intermediárias entre as de um "condutor" e um "isolador". Seus átomos estão  agrupados em um padrão cristalino. Sua capacidade de conduzir eletricidade pode ser melhorada pela adição de certas "impurezas" a esta estrutura cristalina produzindo mais elétrons livres.
Ao controlar a quantidade de impurezas adicionadas ao material semicondutor, é possível controlar a sua condutividade. Estas impurezas são chamados de doadores ou aceitadores dependendo se eles produzem elétrons ou lacunas. Este processo de adição de átomos de átomos de impureza de semicondutores é chamado de dopagem. O material semicondutor básico mais comumente usado é o silício. O silício tem quatro elétrons de valência em sua camada mais externa que compartilha com seus átomos de silício vizinhos para formar a orbital de oito elétrons. A estrutura da ligação entre os dois átomos de silício é tal que cada átomo compartilha um elétron com o seu vizinho fazendo a ligação muito estável.

Os átomos de silício estão dispostos segundo um padrão definido simétrico tornando-as uma estrutura cristalina sólida. Um cristal de sílicio puro (dióxido de silício) é geralmente considerado um cristal e não tem electrões livres.

Semicondutor Básico Tipo N

Para que o cristal de silício conduzir eletricidade, precisamos introduzir um átomo de impureza, como antimônio, arsênio ou fósforo na estrutura cristalina. Estes átomos têm cinco elétrons externos em sua órbita mais externa para compartilhar com os átomos vizinhos e são chamados de impurezas "pentavalente".
Isso permite deixar um "elétron livre" para se tornar móvel quando uma tensão elétrica é aplicada (fluxo de elétrons).

Antimónio (Sb) ou fósforo (P), são frequentemente utilizados como impurezas pentavalente para o silício , o resultado é o material de semicondutor com excesso de elétrons, com uma carga negativa, e por isso é referido como semicondutor do "tipo-N" . O diagrama mostra a estrutura do Antimônio como átomo doador impureza.


Semicondutor Básico Tipo P

Se introduzir uma impureza "trivalente" (3-elétrons) na estrutura cristalina do silício, como alumínio, boro ou índio, que tem apenas três elétrons de valência disponível em sua órbita mais externa, uma ligação completa com os quatro átomos de silício não ocorrerá,  o material semicondutor terá uma abundância de portadores de carga positiva, conhecidos como "buracos" na estrutura do cristal quando falta os elétrons.
Uma vez que existe um buraco no cristal de silício, um elétron vizinho é atraído para ele e tentará mover para dentro do buraco para a encher. No entanto, o elétron enchendo o buraco deixa outro buraco por trás dele quando se move. Este por sua vez, atrai outro elétron que por sua vez cria um outro buraco por trás dele, e assim por diante, dando a aparência de que os buracos estão se movendo como uma carga positiva através da estrutura cristalina (fluxo de corrente convencional). Este movimento de orifícios resulta numa falta de elétrons no cristal de silício dopado, tornado-se um pólo positivo. Como cada átomo de impureza gera um buraco, as impurezas trivalentes são geralmente conhecidas como "aceitantes", por continuamente "aceitar" os elétrons livres.

Boro (símbolo B) é comumente usado como um aditivo trivalente, pois tem na orbital mais externa apenas três elétrons. A dopagem de átomos de boro provoca a condução de portadores de carga positiva, resultando em um cristal "tipo-P" material com os orifícios positivos sendo chamados "Lacunas", um semicondutor do tipo P tem mais buracos do que elétrons. O diagrama mostra a estrutura cristalina de silício com átomo de Boro.


Processo de fabricação de diodos

Os diodos atualmente são fabricados utilizando-se técnicas desenvolvidas para a fabricação de dispositivos semicondutores, como os transistores e circuitos integrados. 

No fluxograma de fabricação de diodo empregando tecnologia planar. Empregam-se etapas de deposição de polímeros, reação química no estado gasoso e no estado sólido, utilizando-se fornos de crescimento de cristal onde ocorre a deposição e difusão de dopante em cristal semicondutor e de reação química por vapor (CVD). Um desses equipamentos é Forno de crescimento epitaxial. O aspecto real de um diodo está apresentado na figura, onde se observa a estrutura de camadas crescidas, depositadas e difundidas, para a fabricação da junção PN e das conexões elétricas externas.


A indústria moderna de semicondutores utiliza como matéria prima, em sua maioria, o "Wafer" ou disco de silício, que varia de 75mm a 150mm de diâmetro e menos de 1mm de espessura (usualmente 200μm). Os wafers são cortados a partir de tarugos de cristal de silício, retirados de um cadinho com silício policristalino puro. Este processo, como mostrado na Figura 1.1, é conhecido como método de "Czochralsky", que é o método mais popular de produção de cristal de silício. Quantidades controladas de impurezas são adicionadas ao silício líquido para se obter o cristal com as propriedades elétricas desejadas. A orientação cristalina é determinada por uma semente de cristal que é mergulhada no silício líquido para iniciar o crescimento do tarugo. O silício fundido é mantido em um cadinho de quartzo envolvido por um radiador de grafite. O grafite é aquecido por indução de radiofreqüência, e a temperatura é mantida em alguns graus acima da temperatura de fusão do silício (≈1425 o C), tipicamente em uma atmosfera de Hélio ou Argônio. 
 Após a semente ter sido introduzida no silício líquido, ela é puxada gradualmente no sentido vertical e ao mesmo tempo em que é rotacionada. O silício policristalino fundido derrete a ponta da semente e, à medida que a semente é puxada derrete a ponta da semente e, à medida que a semente é puxada ocorre o resfriamento (solidificação). Quando o silício líquido, em contato com a semente, esfria, e assume a forma a orientação cristalina da semente. O diâmetro do tarugo é determinado pelas taxas de 
velocidade de tracionamento e de rotação. A formação do tarugo varia de 30 a 180mm/hora. 
 O corte em fatias do tarugo é usualmente feito por meio de serras com diamantes nos dentes girando em alta rotação. Os wafers obtidos têm usualmente entre 0,25mm e 1mm de espessura, dependendo de seu diâmetro. Finalmente, os discos são polidos em uma de suas faces até se obter um acabamento espelhado e sem imperfeições.
© Direitos de autor. 2019: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 01/04/2019

segunda-feira, 11 de março de 2024

EX 07 - Carga e descarga de Indutor - Parte Prática

Vamos usar o princípio da auto-indução para estudar o circuito RL em série. No momento em que a chave S, na figura 01 for ligada na posição ‘a’, uma corrente surgirá no circuito. Imediatamente, o indutor reagirá, produzindo uma fem eL, dada pela equação 01. Aplicando a regra de Kirchhoff na malha externa (chave ligada em ‘a’), tem-se: V1 = VL+ VR.
Figura 01 - Circuito RL (série)

As expansões das frações parciais levam a:
  • VL (t) = V (-t L/R) ;
  • VR (t) = V (1 - (-t L/R) );
Desse modo, a tensão sobre o indutor tende a 0 conforme o tempo passa, enquanto a tensão sobre o resistor tende a V1, como é mostrado no gráfico. Isto é de acordo com o conceito intuitivo de que o indutor terá apenas uma tensão entre seus terminais enquanto o circuito estiver com mudanças de corrente, conforme o circuito atinge seu estado fixo, não existem mais mudanças de corrente e praticamente nenhuma tensão sobre o indutor.
Figura 02 - Tensão elétrica no
indutor do circuito RL (série).
Estas equações mostram que um circuito RL série possui uma constante de tempo, usualmente representada por τ (tau) = L/R sendo o tempo que a tensão leva para descer (sobre L) ou subir (sobre R) até 1/e de seu valor final. Desta forma, tau é o tempo que VL leva para atingir V(1/e) e o tempo que V(R) leva para atingir V(1-1/e).

A solução para a equação será obtida substituindo-se os elementos R e L correspondentes.

A tensão no resistor R irá atingir cerca de 63% de seu valor quando t = τ. Já quando  t = 5τ, a tensão no resistor R estará próximo de seu valor final. Então a tensão de L terá caído cerca de 37% após τ, e praticamente zero (0.7%) após cerca de 5 τ.

A Lei da voltagem de Kirchhoff implica que a tensão sobre o resistor irá "subir" com a mesma taxa de variação da "queda" da tensão do indutor. Ao desligar a fonte de alimentação, ela é então substituída por um curto-circuito, a tensão sobre R cai exponencialmente em função de t de V a 0. O indutor L será descarregado a cerca de 37% após τ, e praticamente totalmente descarregado (0.7%) após cerca de 5τ. Note que a corrente, I, no circuito se comporta da mesma forma que a tensão através de R, de acordo com a Lei de Ohm.

Figura 03 - Calculo de
corrente elétrica no 
circuito RL (série).
O comportamento da corrente, descrito pela a equação da figura 03, na descarga do indutor é ilustrado na figura 02. Este comportamento é similar ao comportamento da carga no capacitor do circuito RC. A corrente de saturação, e/R, ocorre quando o indutor entra em “curto”.

O fator τ = L/R é denominado constante de tempo indutiva. Quando t = L/R, a corrente no circuito atinge 63% do valor de saturação. 

Figura 04 - Corrente e tensão elétrica na
descarga do 
indutor no circuito RL (série).
No caso do circuito RC, vimos que à medida que a carga no capacitor aumentava, aumentava a energia acumulada no capacitor. No caso do circuito RL, também há acumulação de energia; neste caso, tem-se acumulação de energia no campo magnético. 

Depois de um longo tempo (p. ex. t > 10 τ) ligado em ‘a’, a corrente atinge seu valor de saturação. Se nesse instante a chave for ligada em ‘b’, a energia será devolvida pelo indutor e consumida no resistor. Fazendo e = 0, é fácil mostrar que a corrente fluirá de acordo com a relação da figura 04, na descarga do indutor.

A partir das energias acumuladas em campos elétricos e magnéticos, podemos calcular as respectivas densidades de energia, isto é, corrente elétrica através da fórmula da figura 03.

Parte Prática: Monte o circuito e com o indutor descarregado, acione a chave e o cronômetro. Determine e anote o instante em que cada tensão for atingida, anote os valores em uma tabela.

V = 10Vpp/ 100K Hz
Resistor = 1KW
Indutor = 680 µH
L/R = 0,680 nS
Volts (V)
10
9
8
7
6
5
4
3
2
0
Tempo (µs)











© Direitos de autor. 2019: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 01/04/2024

quinta-feira, 7 de março de 2024

Aula 06.6 - Indutores Transformadores


Transformador: O transformador utiliza a característica da indução mútua. A bobina de entrada que fornece a potência elétrica é chamado de primário, enquanto que a bobina de saída que leva para fora a energia eléctrica é chamado de secundário. 
A tensão de saída é determinada pela relação de voltas do fio entre a bobina primária e a bobina secundária. Alguns transformadores tem uma ou várias derivações na bobina secundária para proporcionar os níveis de tensão múltiplas.

Para dispositivos eletrônicos funcionarem, é necessário uma fonte de alimentação em corrente contínua. Pilhas e baterias podem cumprir o papel, mas a forma mais eficiente é usar uma fonte de alimentação. O componente básico de um fonte é o transformador que converte a tensão de 127V (rede) a um valor inferior, por exemplo 12V. 
Um tipo comum de transformador tem um enrolamento primário, que conecta-se a 127 V e um (ou vários) enrolamentos secundários para as tensões mais baixas. Mais comumente, os núcleos são feitos com lâminas do tipo E e I. Os fabricantes fornecem informação sobre o diagrama contendo os enrolamentos primário e secundário, as tensões e as correntes máximas. Para determinar qual é o enrolamento primário e o secundário, verificamos que o enrolamento primário é constituído por fio mais fino e mais voltas do que o secundário. Ele tem uma resistência mais elevada - e pode ser facilmente testada por ohmímetro.
Após o transformador temos o circuito retificador de onda completa, com uma ponte de díodos é utilizada para transformar AC para DC
Mesmo com a tensão alternada de entrada em que as alterações do positivo e do negativo, a tensão que é aplicada à carga é sempre positiva. A tensão que é aplicada a carga não é limpo DCEla é chamada de tensão contínua pulsanteNeste circuito, a fim de fazer tensão de ondulação pequena, o capacitor deverá ser ligado em paralelo com  carga.

Informações sobre Indutores Transformadores podem ser obtidas no link: 24_04_04 Indutor Transformador .

Há no link á seguir um resumo de informações sobre indutores elaborado pelo Prof. Sinésio Raimundo Gomes que pode ser baixada emAula 24 - Tudo sobre Indutores.

© Direitos de autor. 2019: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 01/04/2019

quarta-feira, 6 de março de 2024

Aula 06.5 - Indutores Relés


Relé: (Eletroímã) Quando a corrente flui através de um condutor, um campo magnético é criado. Este campo é muito mais forte em uma bobina.
Um eletroímã é como um ímã regular. Ela atrai o ferro, níquel e alguns outros metais. Relés utilizam essa característica. Quando a corrente flui para a bobina de relê, o campo magnético atrai uma placa de aço, e que o comutador está ligado à placa de aço for ligado. O relé tira vantagem do fato de que, quando a eletricidade flui através de uma bobina, torna-se um eletro ima. A bobina eletromagnética atrai uma chapa de aço, o qual está ligado a um interruptor.
Assim, o movimento do chave (ON e OFF) é controlada pela corrente que flui para a bobina, ou não, respectivamente.

Uma característica muito útil de um relé é que ele pode ser utilizado para isolar eletricamente as diferentes partes de um circuito. Ele permitirá que um circuito de baixa tensão (por exemplo, 5VDC) para controlar em um circuito de alta tensão, 127 VAC ou mais. O relé opera mecanicamente, de modo que não pode operar a alta velocidade.Existem muitos tipos de relés. Você pode selecionar um de acordo com suas necessidades. 
As várias coisas a considerar ao escolher um relé são seu tamanho, capacidade de tensão e corrente dos pontos de contato, a tensão da bobina, impedância, número de contatos, a resistência dos contatos, etc.
A tensão de resistência dos contatos é a voltagem máxima que pode ser realizada no ponto de contato no interruptor. Quando o máximo for excedido, os contatos irá derreter, às vezes fundir. O relé irá falhar. As características são é impressas no relé.

Informações sobre Indutores Relés podem ser obtidas no link: 24_04_01 Indutor Relé.

Há no link á seguir um resumo de informações sobre indutores elaborado pelo Prof. Sinésio Raimundo Gomes que pode ser baixada emAula 24 - Tudo sobre Indutores.

© Direitos de autor. 2019: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 01/04/2019

terça-feira, 5 de março de 2024

Aula 06.4 - Indutores de alta frequência


Indutores de alta frequência: A fotografia mostra um exemplo de uma bobina pequena. O indutor do lado esquerdo é enrolada com fio de cobre fino, sobre um pequeno núcleo de ferrite em forma de barra, e tem um valor de 100μH. É usado para a ressonância de alta frequência, ou para bloquear alta frequência. O diâmetro é de cerca de 4 mm, a altura de cerca de 7 mm.
O valor da bobina pequeno como este é indicado com um código de cor, tal como um resistor. O valor deste tipo de bobina varia de 1μH a várias centenas de mH. 1μH, 2.2μH, 3.3μH, 3.9μH, 4.7μH, 5.6μH, 6.8μH, 8.2μH, 10μH, 15μH, 18μH, 22μH, 27μH, 33μH, 39μH, 46μH, 56μH, 68μH, 82μH, 100μH outro.
A segunda bobina da esquerda tem é feita de fino fio de cobre em torno de um núcleo de ferrite em forma de bastão. O valor é 470μH. O diâmetro do núcleo é de 4 mm, a altura é de 10 mm, e o diâmetro da bobina é de 8 mm.
Os dois dispositivos na direita na fotografia são transformadores de alta frequência. Eles são usados ​​para frequência intermédia (455KHz) sintonização de rádios, ou para circuitos osciladores. Para proteger as bobinas de fluxo magnético, e para evitar que os rolos de interferir com outros circuitos, as bobinas de alta frequência estão alojados numa caixa de metal chamado caso escudo. Neste caso deve ser ligada à terra. Como para o ajuste ou a oscilação, este tipo de transformador pode alterar o seu valor de indutância.

Como para o ajuste ou a oscilação, este tipo de transformador pode alterar o seu valor de indutância.

Há no link á seguir um resumo de informações sobre indutores elaborado pelo Prof. Sinésio Raimundo Gomes que pode ser baixada emAula 24 - Tudo sobre Indutores.

© Direitos de autor. 2024: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 01/04/2024

segunda-feira, 4 de março de 2024

Aula 06.3 - Indutores de montagem em superfície

Os indutores SMD (Small Mounting Device - Dispositivo de Montagem em Superfície) são peças de formato quadrado que possuem isolamento feito do mesmo material do núcleo, laterais abertas, e a parte inferior e superior cobertas, sendo que é a parte superior que abriga a numeração do componente. 
A leitura dos valores deve ser feita em µH. 
O núcleo destes indutores SMD é normalmente feito de ferrite, assim como sua capa isolante ao redor da bobina.
Alguns indutores vêm marcados com 3 ou 4 dígitos para designar seu valor de indutância. Os dois primeiros dígitos representam o número significativo e, o terceiro dígito é o multiplicador, como potência de 10. A indutância é dada em µH (microHenry)
Em outros indutores há a letra R, que representa o ponto decimal. Indutores com a letra R não têm multiplicador. O “R” fica no lugar do ponto decimal.

E ainda há indutores que têm uma letra (F, G, J, K ou M) no final (quarto dígito). Isso representa a tolerância, que é dada como uma porcentagem e indica a variação que o indutor pode ter.

Para elucidar melhor, veja alguns exemplos:
  • 330 = 33*1 = 33µH
  • 1R5 = 1,5 µH
O 4º dígito (F, G, J, K ou M) representa a tolerância (precisão do indutor).
  • F = +/- 1%
  • G = +/- 2%
  • J = +/- 5%
  • K = +/- 10%
  • M = +/- 20%
Quanto aos indutores Axiais e Radiais PTH, independente do indutor ser radial ou axial, se ele possuir faixas coloridas de identificação em sua superfície, a indutância será em microHenrys (µH).
Indutores axiais e radiais PTH são geralmente utilizados em aplicações de alta frequência e baixa corrente, desta forma o fio utilizado é muito fino e não indicado para aplicações diferentes à esta. Sua capa é feita de poliepóxido para proteger a construção interna e para que possa ser aplicado as faixas de identificação.

Informações sobre Indutores SMD podem ser obtidas no link: 24_04_02 Indutor SMD.

© Direitos de autor. 2024: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 23/04/2024 

domingo, 3 de março de 2024

Aula 06.2 - Indutores Radiais

Existe um tipo de indutor meio raro de se achar e que sua aparência é semelhante à um capacitor de mica! Estes indutores possuem uma capa de poliepóxido e também utilizam o sistema de cores do resistor, só que aplicado de forma diferente. O valor nominal de indutância do indutor interpretado pelas cores não sairá na unidade de Henry, a qual é padrão para medição de indutância, será dado em micro Henry (µH).

Para identificar a indutância destes indutores utilizamos a tabela de cores de resistores, só que neste modelo radial não é informada a tolerância, apenas o primeiro digito (Cor 1 - Marrom), o segundo digito (Cor 2 - Vermelho) e o terceiro dígito multiplicador (Cor 3 - Preto).  Neste caso 12 µH.

Informações sobre Indutores Axial podem ser obtidas no link: 19_05_01 Indutor Axial Moldado .

Informações sobre Indutores Radial podem ser obtidas no link: 19_05_02 Indutor Radial (Choke) .
Informações sobre Indutores Tambor podem ser obtidas no link: 23_04_03 Indutor Tambor Moldado .
Há no link á seguir um resumo de informações sobre indutores elaborado pelo Prof. Sinésio Raimundo Gomes que pode ser baixada emAula 24 - Tudo sobre Indutores.

© Direitos de autor. 2020: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 13/02/2021

sábado, 2 de março de 2024

Aula 06.1 - Indutores axiais

Atualmente encontramos indutores encapsulado que são muito similares aos resistores, no entanto a cor do corpo é verde "cítrico" ou azul "piscina" com valores comerciais de 0,1 µH a 100 mH, codificado com código de cores. Usado em uma grande variedade de circuitos como: osciladores, filtros e outros.
Indutores axiais, também são chamados de micro-choques, normalmente possuem o corpo na cor verde, desta forma, é fácil de identificar estes componentes. Nem sempre os indutores utilizam a cor verde entre as listras, podendo então serem confundidos com os resistores comuns. 
A aparência e o sistema de identificação dos indutores axiais é semelhante ao dos resistores. 
Existem indutores axiais com 3 ou com 4 listras, sendo que a tabela de cores não muda muita coisa. A tabela de cores é de especificação militar, onde há uma faixa extra prateada e mais larga que as demais.

EXEMPLO 1: Veja o indutor abaixo e note suas faixas:

A faixa vermelha vale "2", a faixa violeta vale "7" e o marrom vale "1". Concatenando os dois primeiros valores temos 27 multiplicado por 10, ou seja, 270µH. Por ter a última faixa com a cor preta, este indutor tem uma tolerância de +/- 20%.
Por ser um indutor, ao liga-lo em um multímetro digital com a escala de resistência selecionada, a resistência será extremamente baixa. Se a resistência for 270 Ohms, aí sim estamos com um resistor em mãos!
EXEMPLO 2: Veja o indutor abaixo e note suas faixas:

A faixa prata indica que é um componente especial (militar). As outras cores são as mesmas do exemplo acima, ou seja, vai dar uma indutância de 270µH. A última faixa tem cor laranja, portanto a tolerância é de +/- 3%.

Para valores menores que 10µH, a cor dourada pode ser usada nas faixas 1 e 2 no caso dos axiais comuns, e nas faixas 2 e 3 no caso dos indutores axiais especiais (militares). Para estes casos, a cor dourada indica o ponto decimal, enquanto que a quarta faixa que representaria o número multiplicador serve para o segundo digito. Por exemplo, um indutor com as faixas "Vermelho / Dourado / Vermelho" vale 2.2µH, enquanto um indutor "Dourado / Vermelho / Vermelho" vale 0,22µH.
Existem indutores axiais com 3 ou com 4 listras, sendo que a tabela de cores não muda muita coisa. A tabela de cores é de especificação militar, onde há uma faixa extra prateada e mais larga que as demais.
A faixa prateada é a primeira, as restante seguem o mesmo padrão da tabela para indutores de 4 faixas.

Código de cores de indutores disponível em: 24_04_04 Código de cores indutores axiais.

Informações sobre Indutores Axial podem ser obtidas no link: 19_05_01 Indutor Axial Moldado .
Informações sobre Indutores Radial podem ser obtidas no link: 19_05_02 Indutor Radial (Choke) .
Informações sobre Indutores Tambor podem ser obtidas no link: 23_04_03 Indutor Tambor Moldado .

Há no link á seguir um resumo de informações sobre indutores elaborado pelo Prof. Sinésio Raimundo Gomes que pode ser baixada emAula 24 - Tudo sobre Indutores.

© Direitos de autor. 2020: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 13/02/2021

sexta-feira, 1 de março de 2024

Aula 06 - Formas construtivas de Indutores

Indutor ou Bobina é nada mais do que fio de cobre em espiral. Este símbolo é usado para indicar uma bobina em um diagrama de circuito. Valor da indutância é designado em unidades chamadas de Henry (H). Quanto mais fio a bobina contém, mais forte torna as suas características. O valor da indutância pode se tornar ainda maior se a bobina é enrolada em torno de um núcleo de ferro ou de ferrite.
Bobinas usadas em circuitos elétricos típicos variam muito em valores, de alguns micro-henry (mH) para muitos henry (H). Indutância é a medida da força de uma bobina. Quando se altera a corrente flui através de uma bobina, o fluxo magnético que ocorre na bobina também se altera.
Para calcular o valor da indutância de uma bobina utilizamos a fórmula da figura 02 - Fórmula para cálculo de indutores.
Onde:   L é a indutância em Henries
             N é o número de voltas do indutor
             Φ é o fluxo magnético
             Ι é a corrente elétrica em Amperes
Esta expressão também definida relação entre o número de espiras N e o fluxo magnético, (NΦ) dividida pela corrente, pois o mesmo valor da corrente flui através de cada volta da bobina. 
Outra maneira de calcular o valor da indutância de uma bobina é através de suas características construtivas mostrado na fórmula da figura 03.
Figura 03 - Fórmula para
cálculo de indutores.
Onde:   L é a indutância em Henries;
             N é o número de voltas do indutor;
             A é a área do núcleo;
             l é o comprimento;
             μ é a permeabilidade;

Permeabilidade Magnética é uma grandeza magnética, representada por µ (letra minúscula grega, lê-se “miú”), que permite quantificar o “valor” magnético duma substância. A sua unidade é H / m (henry por metro).
As substâncias ferromagnéticas têm valores da permeabilidade relativa muito superiores a 1.
O ferro macio tem uma permeabilidade relativa inicial (sem corrente na bobine) de 250, ou seja, os seus efeitos magnéticos são 250 vezes superiores ao do ar. Com o aumento da intensidade de corrente, o seu valor aumenta e atinge o valor máximo de 6000 a 6500 (quando o material satura). Aumentando mais a intensidade de corrente, o seu valor diminui.
O permalloy (liga de ferro e níquel) tem um valor inicial de 6000 e máximo de 80 000.
As substâncias paramagnéticas têm valores da permeabilidade relativa ligeiramente superiores a 1. Para o ar é de 1,000 000 37. Como se vê, é um valor muito próximo do correspondente ao vazio.
Para o alumínio é 1,000 02.
As substâncias diamagnéticas têm valores da permeabilidade relativa ligeiramente inferiores a 1. Para a água é 0,999 991 e para o cobre é 0,999 990.
Quando uma segunda bobina é colocada perto da primeira bobina (com mudança do fluxo), a tensão alternada é levado a fluir na segunda bobina por um efeito conhecido como "indução mútua." Indutância mútua (indutância) é medida em unidades do Henry. O fluxo magnético variável numa bobina afeta em si, bem como outras bobinas. Isso é chamado de auto indução. Auto-indutância é comumente referido como simplesmente "indutância", e é simbolizado por "L". A unidade de indutância é o Henry (H).
A definição de "Henry" é "Quando uma corrente de um fluxo de ampères através de uma bobina dada em 1 segundo de tal forma que 1 volt é induzida para o fluxo de uma segunda bobina, a indutância mútua entre as bobinas é dito ser um Henry."
Característica de bobinas: Quando a corrente começa a fluir na bobina, a bobina resiste ao fluxo. Quando corrente diminui, a bobina faz corrente continue a fluir (brevemente) à taxa anterior.
Isso é chamado de "lei de Lenz". 'O sentido da corrente induzida na bobina é tal que se opõe a mudança no campo magnético que produziu ele.'
Esta característica é utilizada para o circuito de filtro de ondulação da fonte de alimentação em que transforma a corrente alternada (AC) para corrente contínua (DC). Quando um retificador é usado para fazer DC a partir de AC, a saída do retificador sem um circuito de filtro de ondulação é atual. Corrente DC pulsante tem um componente AC grande. Um circuito de filtro muitas vezes combina bobina e capacitores. A bobina resiste à variação da corrente e capacitores suplementa o fluxo de corrente através do circuito de descarga em que a tensão de entrada cai. Assim a ondulação é diminuída a partir do circuito de filtro.

Há uma lista de exercícios para identificação de indutores: 24_04_03 R3 Tipos de Indutores

Há no link á seguir um resumo de informações sobre indutores elaborado pelo Prof. Sinésio Raimundo Gomes que pode ser baixada emAula 06 - Tudo sobre Indutores.

© Direitos de autor. 2019: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 01/04/2019